Ser MÃE de uma criança portadora de Atrofia Muscular Espinhal é um
privilégio, pois, são crianças enviadas por Deus para nos tornar pessoas
melhores, sendo, inclusive AME a sigla da doença do meu filho.
Meu herói chama-se Lucas, está com 10 anos, e há quase 10 anos
disseram que ele só viveria 1 ano, quanta ignorância, e falta de preparo de
alguns profissionais de saúde. A doença não tem cura, mas ao longo dos anos
tenho aprendido que o AMOR cura e alivia todas as dores da alma.
Meu filho é dependente de ventilação mecânica 24hs, não tem
movimento do pescoço para baixo, mas tem o cognitivo normal, e isso nos ajuda
na nossa comunicação diária. Meu filho tem desejos, e vontades como qualquer
criança na sua idade, mas, na maioria das vezes ele pensa e eu executo, e os
resultados são inacreditáveis!
Nossa família é pequena em números, mas imensa em amor, todos
acompanham o desenvolvimento do Lucas, suas conquistas, como também, investem
para que a cada dia ele se supere.
Moramos em Fortaleza-CE, uma cidade litorânea, onde o sol brilha o
ano inteiro. Não perdemos as oportunidades que a vida nos presenteia, vivemos o
hoje, o agora, e temos a absoluta certeza, de que, viver sempre vale á pena!
Até aqui foram muitas LUTAS, mas todas saímos vitoriosos, a força
do meu filho, a vontade de viver é maior que qualquer obstáculo... Nós vivemos
uma vida plena de grandes realizações!
E a atrofia muscular espinhal, como fica? Não fica, não pensamos
nela, apenas seguimos a sigla da doença: AME.
Feliz dia das MÃES,
Fátima & Lucas Braga
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